Pesquisadoras(es) do Observatório de protocolos participam da 57° edição do Congresso Internacional de Americanistas (ICA 2023)
A 57º edição do Congresso Internacional de Americanistas (ICA 2023) acontece no Brasil, na cidade de Foz do Iguaçu, região de fronteira com Argentina e Paraguai. Com o tema central “A América e suas fronteiras: múltiplas vozes, múltiplos encontros”, o evento reúne docentes, estudantes e pesquisadores de mais de 80 países, proporcionando uma plataforma para compartilhar conhecimentos, trocar experiências e vivenciar momentos de interculturalidade.
De 17 a 21 de julho, a União Dinâmica de Faculdades Cataratas (UDC) é o palco do congresso organizado pela Universidade Estadual do Centro-oeste (Unicentro) onde os participantes têm a oportunidade de explorar os diferentes eixos temáticos.
Este ano, o Congresso conta com a participação do Observatório de Protocolos através do Grupo de Trabalho “Protocolos Autonómicos De Consulta Previa Y La Jusdiversidad De Los Pueblos”, coordenado pelas Professoras Doutoras Liana Amin Lima da Silva (UFGD, Brasil) e Elisa Cruz Rueda (UNACH, México).
Diversos pesquisadores apresentarão seus estudos durante o congresso, fornecendo contribuições para a implementação e efetividade dos protocolos autonômos em diferentes contextos latino-americanos.
Resumos científicos serão apresentados no Grupo de Trabalho “Protocolos Autonómicos De Consulta Previa Y La Jusdiversidad De Los Pueblos”
Este GT, articulado por el Observatorio de Protocolos Autonómicos, tiene como objetivo promover reflexiones profundas sobre el derecho a la consulta y consentimiento libre, previo e informado de los pueblos indígenas, afroamericanos y otros pueblos tradicionales y contribuir a la comprensión de la diversidad de los sistemas jurídicos propios y los protocolos autonómicos frente al neoextractivismo y racismo ambiental que exponen las venas abiertas de Latino América. El objetivo es profundizar el debate sobre las amenazas de usurpación territorial y la apropiación del derecho de consulta en la perspectiva neoliberal, frente al derecho a la libre determinación y autonomía de los pueblos, al mismo tiempo, ampliar la discusión en el ámbito latinoamericano sobre las estrategias jurídicas y políticas de los pueblos frente a los procesos de desterritorialización provocados por el capital, centrándose en el derecho fundamental a la consulta y al consentimiento libre, previo e informado previsto en el Convenio 169 da la OIT, la Declaración de las Naciones Unidas y la Declaración Americana sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas. Serán bienvenidos trabajos que reflexionen sobre la defensa de los territorios y la naturaleza a partir de la praxis de los pueblos y la jusdiversidad. Es decir, buscar entender las reglas que los pueblos tienen o han construido para resolver conflictos internos, relacionarse con el Estado y/o con empresas, la mirada a los protocolos autonómicos que presentan a la sociedad hegemónica cómo deben conducirse los procesos de consulta para respetar las jurisdicciones tradicionales, modos de organización social y formas de deliberación colectiva, con el fin de señalar avances en materia de consentimiento de los pueblos, derecho de veto y autodeterminación.
Os trabalhos que serão apresentados no GT “Protocolos Autônomos de Consulta Previa” são: A instrumentalização do exercício da democracia como meio de respeito à jusdiversidade”, de Thaís Endo; “Protocolos de consulta autônomos enquanto resistência dos povos: os Mbya Guarani do litoral do Paraná”, de Gisele Jabur; “Protocolos Autônomos: El caso Mexicano”, de Elisa Cruz Rueda; “Soberania Alimentar antipatriarcal e Anticapitalista nos Protocolos Comunitários”, de Isabel Ferreira, Paula Harumi Kanno e Iara Sanchez Roman; e “Os Protocolos Comunitários de Consulta e Consentimento Livre Prévio e Informado como expressão da jusdiversidade no continente americano”, de Gabriel Dourado Rocha, Rachel Libois e Liana Amin Lima da Silva; “Protocolos Interculturales de resistencia en la Amazonía venezolana: el caso del pueblo Uwottuja de la cuenca del Sipapo”, de Vladimir Aguilar; “Efetividade do Direito à Consulta Prévia dos Povos Indígenas e Tradicionais: os casos do Brasil e do Novo Constitucionalismo Latino-Americano de Bolívia e Equador”, de Marilia Kotait; “Inscrever as práticas culturais no protocolo comunitário: o esforço da tradução intercultural pelos povos e comunidades tradicionais”, de Leonardo Silva Júnior; Protocolos de Consulta e o Direito ao Consentimento para Mineração e Outros Projetos Extrativistas, de Priscylla Joca, Thais Mantovanellli, Bel Juruna e “Prácticas de Justicia entre las Rondas Campesinas del Sur de Perú”, de Eleana Paola Catacora Salas.
O Observatório convida a todes para acompanharem a transmissão ao vivo do Grupo de Trabalho Protocolos Autônomos por meio do seguinte link: https://www.youtube.com/@observatorioprotocoloscomu9024/videos.