Protocolo de Consulta da Comunidade Quilombola Graciosa (2023)
“Nosso território tradicional tem sido cada vez mais ameaçado pelo avanço de empreendimentos públicos e privados (a exemplo do turismo predatório, privatização dos portos, transporte de lanchas, aquicultura, carcinicultura, especulação imobiliária etc.) que não levam em conta os interesses coletivos da comunidade, além de serem causadores de graves prejuízos socioambientais (como poluição, desmatamento, assoreamento, cercamento dos mangues, aterro de fontes, extinção de espécies locais, acidentes, apagamento da cultura tradicional, êxodo e desemprego), comprometendo os bens da natureza indispensáveis ao nosso sustento e meios de vida. Acreditamos que defender a integridade do nosso território tradicional é uma responsabilidade coletiva para garantir um futuro digno às próximas gerações do Quilombo da Graciosa”
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